KAP (KAGOSHIMA) - Daikan Tugazuka Sayori lidera uma missão diplomática crucial aos daimyos vizinhos de Ito (espanhol) e Uchi (francês), até então a mais alta dignitária de Shimazu a fazê-lo. A mera presença da Daikan é um sinal óbvio da importância estratégica que o conselho de Shimazu coloca na amizade e boas relações diplomáticas com os daimyos vizinhos.

"Esta missão é muito importante e eu próprio iria se não fosse o meu reumático", confessou o daimyo Tugazuka Naruto antes de justificar o envio da Daikan visto "ser a minha filha e este facto falar por si próprio sobre a prioridade que esta missão tem para o nosso Daimyo".

"É uma grande honra para mim ir em representação do nosso Daimyo nesta viagem" interjeitou a Daikan visto "estar muito em jogo com esta missão" que irá permitir o progresso sustentado de Shimazu, lançando o repto que "darei o meu melhor por conseguir estabelecer boas relações com os Daimyos vizinhos". A comitiva é escoltada por 98 ninjas e constítuida por 54 carruagens além de várias centenas de ajudantes, criados, mercadores e escravos.

Entre os mercadores destaca-se Kamakura Takeda, acompanhante pessoal da Daikan. "É com o maior prazer que parto mais uma vez para uma missao do daimyo, desta vez sinto que é ainda mais importante pois tenho como missao acompanhar e ajudar a proteger a menina Sayori" confessou.

A Porta-voz, Tugazuka Mitiko, informou que "fico honrada por minha filha receber uma missão tão importante. Confio em Sayori. Sei que ela representará o daimyo com dignidade e competência e voltará coberta de sucesso", depois de tornar público que irá actuar provisoriamente como Daikan e a sua colega de equipa, Tugazuka Faye, irá actuar como Porta-Voz.

Foi com grande alarido que o comboio mercantil partiu em direcção a Ito carregando não só as esperanças de melhorar as relações com os vizinhos, como também de regressar com recursos essenciais ao progesso de Shimazu. "Esta missão é tão diplomática quanto económica", explicou o Intendente das Minas, Kagoshima Ginks, reflectindo que "irá regressar, esperamos, com mais recursos que permitam a nossa mina estar aberta mais dias e diminuir o desemprego". Tal como a mina também o porto de Kagoshima será beneficiado com esta comitiva que "trará pedra e ferro para os trabalhos de construção continuarem sem problemas", continuou.

Porém, todo o progresso tem um custo como admitiu a própria administradora do Sô de kagoshima, Ayka Maeve, argumentando que "reabrir a mina parece ter sido boa ideia... só não sei o que fazer quanto ao barulho que chega ao sô... estamos todos meios surdos com isso". A conselheira Kagoshima Kikato defendeu, no entanto, que "só fazendo sacrifícios a longo termo poderemos possibilitar uma melhor vida à nossa população".

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)