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26/07/1473 Moonlândia e Rubylândia?


Lisboa (KAP)



Se o Reino de Portugal é uma tapeçaria bordada com sangue, suor e bravura de incontáveis gerações, os condados do Porto e de Coimbra parecem agora desejar um rasgo nessa obra secular, costurado à pressa por mãos nervosas e palavras vazias. Em proclamação conjunta datada de 22 de julho, as autoproclamadas líderes Luna Brightwater Elensar de Miranda, Rubya Athena Miranda da Maia Álvares Pereira e - pasmem - Vivian Lara Viana, que se intitula "Imperatriz do Porto", anunciaram a retirada dos dois condados do Reino.

Sim, leu corretamente: Imperatriz.

Com um papel timbrado por delírios e inflado por ausência total de consulta popular, o trio decidiu, do alto de sua torre de barro, “romper” com o Reino de Portugal. Nenhuma votação foi feita, nenhum membro do governo convocado, nenhuma oitiva ao povo realizada. Em seu lugar, tivemos uma encenação - e das mais cômicas - que vai desde o fechamento arbitrário de fronteiras até a ameaça de pena capital para qualquer cidadão que se declare servidor do Reino dentro dos "novos Estados soberanos". A nota, recheada de ressentimento mal temperado, acusa Lisboa de supostas maquinações nas eleições locais. Ora, é no mínimo curioso que tais acusações surjam após a vitória nas eleições das próprias "injustiçadas". A verdade é mais simples do que a pompa do papel: trata-se de um levante de despeitados, gente que se recusa a aceitar as regras do jogo quando o tabuleiro não lhes favorece.

Vivian, a "Imperatriz" que até outro dia mal governava sua vila, parece agora querer vestir as sandálias de Roma. E Missmoon, rainha dos decretos com prazo de validade inferior a um pão de ontem, tropeça mais uma vez no mesmo ponto: achar que leis criadas por si própria têm mais peso que a Carta Magna. Já Rubya, condessa recente, mal aqueceu a cadeira e já quer fundar uma nova nação.

Diante da pantomima institucional protagonizada pelas senhoras Rubya Athena, Luna Brightwater e Vivian Lara, que se lançaram ao delírio separatista sem o menor respaldo legal, social ou sequer político de suas populações, a Coroa Portuguesa reagiu com a firmeza que o momento exige.

Em comunicado oficial lavrado no Paço da Ribeira no dia 24 de julho de 1473, a Rainha Sofia Lorena Ferreira Queirós, em nome da unidade nacional e da soberania da Coroa, declarou as três como personas non gratas no Reino de Portugal, revogando todos os seus títulos nobiliárquicos, expulsando-as das Cortes Gerais, e despojando-as de quaisquer vínculos com o sistema de honra e representação oficial do Reino. A monarca também determinou o início de processos judiciais contra as implicadas, bem como contra qualquer cúmplice que venha a defender ou apoiar os intentos de cisão. Segundo o despacho, nenhuma proclamação, decreto ou ordem emanada por essas figuras possuirá validade legal, e qualquer súdito que os reconheça estará sujeito às mesmas penas por traição à Coroa.

Em gesto de reafirmação da autoridade régia, a Rainha foi taxativa ao lembrar que “a autoridade da Coroa de Portugal é firme, inviolável e soberana”, e que a Heráldica Nacional, o Senescal do Reino e o Tribunal Régio já foram acionados para remover definitivamente os nomes das infratoras do Livro da Nobreza da Corte. Não se trata de uma mera resposta a bravatas de esquina — é a manifestação inequívoca da Justiça Régia contra uma tentativa vil de implodir o pacto de coesão do Reino. E como bem sentenciou Sua Majestade: “Todas as medidas necessárias serão tomadas para a defesa da integridade do Reino e da paz de nosso povo.

O Reino de Portugal não nasceu de birras ou egos inflados. Desde o século XII, nossa pátria foi erguida com suor no campo de batalha, negociações hábeis entre condados, e fé na unidade. O florescer do comércio e o renome de nossas Cortes foram conquistas coletivas. Durante os sombrios anos da Grande Peste e das guerras civis do século XIV, os condados resistiram não se isolando, mas se unindo. No glorioso reinado de Myrnia de Avis, foi a harmonia entre Lisboa, Porto e Coimbra que garantiu prosperidade e justiça. E agora, no alvorecer de uma nova era, há quem queira acender o pavio da cisão por puro capricho? Portugueses, não se deixem enganar por proclamações altissonantes escritas por quem teme a democracia e despreza a vontade popular. O Reino não é um trono ou uma coroa. O Reino somos nós — agricultores, comerciantes, soldados, magistrados, professores, jovens sonhadores e anciãos sábios. A força de Portugal está na sua gente, e essa gente não quer a ruptura, quer a união.

Não é hora de ceder a seduções populistas vestidas de glória. É hora de reafirmar que a Carta Magna é o escudo da legalidade. Que a unidade não é opressão, mas resistência à tirania de minorias vociferantes.

Que os ventos soprem forte para dispersar a névoa da vaidade. E que de norte a sul, do Minho ao Algarve, o brado retumbe claro: Portugal é uno, e uno permanecerá!

Augusto Bibiano d'Avis, para a KAP de PORTUGAL.


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Cours

Product Price Variation
Loaf of bread 4.48 -0.67
Fruit 9.19 0.56
Bag of corn 2.89 -0.01
Bottle of milk 7.96 0
Fish 10.3 -1.55
Piece of meat 18.19 2.42
Bag of wheat 10.34 0.04
Bag of flour 11.23 0.38
Hundredweight of cow 22.29 1.84
Ton of stone 13.82 0
Half-hundredweight of pig 14.4 0
Ball of wool 7.31 -0.38
Hide 14.3 0
Coat N/A N/A
Vegetable 6.93 0.99
Wood bushel 3.94 -0.57
Small ladder 22.5 0
Large ladder 63.75 4.88
Oar 30 0
Hull 28.04 0
Shaft 8 1.25
Boat 82.5 0
Stone 14.39 1.08
Axe 143 -2.5
Ploughshare N/A N/A
Hoe N/A N/A
Ounce of iron ore 17.81 -0.08
Unhooped bucket 22.75 0
Bucket 32.25 -0.25
Knife 12.71 0
Ounce of steel 58 0
Unforged axe blade 70 0
Axe blade 123.13 0
Blunted axe 140.13 0
Hat 47.56 0
Man's shirt 107.2 5.08
Woman's shirt 83.44 0
Waistcoat 139.91 0
Pair of trousers 58.06 0
Mantle 269.98 0
Dress 202.5 0
Man's hose 43 0
Woman's hose 35.62 0
Pair of shoes 21.19 0
Pair of boots 63.75 0
Belt 37.06 0
Barrel 10.15 0
Pint of beer 0.64 0
Barrel of beer 66.29 0
Bottle of wine N/A N/A
Barrel of wine N/A N/A
Bag of hops 13.99 0
Bag of malt N/A N/A
Sword blade 131.56 0
Unsharpened sword 103.13 0
Sword 156.33 0
Shield 35.63 0
Playing cards 63.13 0
Cloak 147.69 0
Collar 57.25 0
Skirt 103.5 0
Tunic 195 0
Overalls 102.44 0
Corset 102.44 0
Rope belt 46 0
Headscarf 53.63 0
Helmet 138.75 0
Toque 47.99 0
Headdress 70.69 0
Poulaine 59.25 0
Cod 17.5 0
Conger eel 11.88 0
Sea bream 15.06 0
Herring 21.34 0
Whiting 18.44 0
Skate 16.38 0
Sole 17.38 0
Tuna 17.69 0
Turbot 18.28 0
Red mullet 18.5 0
Mullet 17.69 0
Scorpionfish N/A N/A
Salmon 18 0
Arctic char N/A N/A
Grayling 17.01 0
Pike 15.43 0
Catfish N/A N/A
Eel 16.81 0
Carp 13.75 0
Gudgeon 17.81 0
Trout 17.94 0
Pound of olives 11.88 0
Pound of grapes 6.61 0.05
Sack of barley 16.88 0
Half-hundred weight of goat carcasses N/A N/A
Bottle of goat's milk 12.81 0
Tapestry 107.19 0
Bottle of olive oil 126.25 0
Jar of agave nectar N/A N/A
Bushel of salt 24.81 0
Bar of clay 2.31 -1
Cask of Scotch whisky 93.75 0
Cask of Irish whiskey 98.75 0
Bottle of ewe's milk 14.07 0
Majolica vase N/A N/A
Porcelain plate N/A N/A
Ceramic tile N/A N/A
Parma ham 92.5 0
Bayonne ham 80.31 0
Iberian ham 79.5 0
Black Forest ham 81.25 0
Barrel of cider 79.06 0
Bourgogne wine 84.38 0
Bordeaux wine 60.63 0
Champagne wine 179.38 0
Toscana wine 75 0
Barrel of porto wine 88.75 0
Barrel of Tokaji 130 0
Rioja wine 108.44 0
Barrel of Retsina 90.63 0
Pot of yoghurt 79.69 0
Cow's milk cheese 75 0
Goat's milk cheese 115 0
Ewe's milk cheese 85.38 0
Anjou wine 40.31 0
Ewe carcass 14.35 0
Mast 434.66 0
Small sail 183.63 0
Large sail 939.58 0
Tumbler of pulque N/A N/A
Jar of pulque N/A N/A