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26/07/1473 Entrevista com Rubya


Coimbra (KAP)



Este jornalista, residente na capital de Coimbra, dirigiu-se aos Paços do Condado para falar com Rubya, que acabara de proclamar a independência do Condado de Coimbra.

O que pensa do reinado de Sofia em geral e, em particular, das suas decisões em relação aos condados de Coimbra e Porto?

O chamado “reinado” de Sofia existiu mais nos delírios da própria do que em qualquer realidade política consolidada. Tratou-se, na prática, de um mandato fraco, inconsistente, e profundamente descolado da vontade popular. A dita "rainha" nunca compreendeu — ou talvez nunca quis compreender — a importância estratégica, econômica e cultural de Coimbra e do Porto, insistindo na falácia do "protagonismo" de Lisboa, como já ouvi seus amigos afirmarem.

Em vez de dialogar, preferiu impor. Em vez de ouvir, preferiu punir. As suas decisões, especialmente no que se refere aos nossos territórios, foram motivadas por um desejo obsessivo de controle, mascarado de legitimidade.

Mas há um detalhe que aquela senhora de Lisboa insiste em ignorar: ela não tem jurisdição alguma sobre Coimbra ou Porto. Nenhuma. Zero. Niente. Pode continuar a proclamar, ordenar, “destituir” e nomear o que quiser — se quiser coroar o sapo como rei do brejo lisboeta, que o faça — mas aqui, sua voz não passa de um eco distante que ninguém mais escuta.

Coimbra e Porto não se submeteram ao arbítrio de Lisboa. Escolheram a soberania. E estão, pela primeira vez, em muito tempo, verdadeiramente livres.


O que pensa das ações de Kokkas como líder militar e de todo o poder que a rainha Sofia lhe concedeu?


Kokkas sempre foi o ventríloquo de Sofia, o verdadeiro comandante por trás daquela senhora — embora com mais sede de palco do que de estratégia.

Invadiu Coimbra no passado por pura maldade, sem motivo algum além da vaidade e da vontade de espalhar o terror. Mandou afundar barcos, criou caos, e isso acabou custando caro: na retaliação, estrangeiros tomaram Lisboa, que passou anos ocupada como consequência direta das bravatas dele.

E como se o passado não fosse suficiente, há algumas semanas levou Sofia até o Porto com uma “comitiva militar”, deixando Lisboa às moscas — ou melhor, às marés. Enquanto encenavam sua pequena cruzada de autoafirmação, Lisboa foi invadida por forças estrangeiras que, com toda a calma do mundo, afundaram os barcos. Todos.

A essa altura, já nem se sabe se ele serve melhor como general, sabotador ou piada pronta.


Quais foram as razões pelas quais os condados de Coimbra e Porto declararam agora a independência?

A independência foi o desfecho natural de um processo que já se arrastava há tempo demais. Coimbra e Porto vinham sendo sistematicamente ignorados, sabotados e explorados por uma Lisboa cada vez mais arrogante.

Com a queda da influência de Kokkas em Coimbra e a eleição de um conselho verdadeiramente eleito, ficou claro que estávamos prontos para dar o passo seguinte. E Porto, com sua altivez histórica e senso de justiça, avançou conosco.

Sim, foi uma ação conjunta — e não por acaso. Juntos somos mais fortes. Separados seríamos alvos; unidos, somos uma muralha.

Além disso, há uma questão puramente aritmética que nem Sofia consegue ignorar: com dois dos três condados emancipados, o chamado “reino” de Portugal virou, na prática, o condado de Lisboa com delírios de grandeza.

Nós não nos separamos de Portugal. Portugal é que deixou de existir. E Coimbra agora se dedica à nobre tarefa de construir algo novo, algo nosso — sem coroas ocas nem sapos no comando.


Quais são os seus planos para o condado independente de Coimbra?

O primeiro passo é reconstruir o que foi deixado em ruínas pela gestão anterior — essa sim, desastrosa em todos os sentidos. Quando assumimos o Conselho, encontramos os armazéns esvaziados e os cofres pilhados. Não falo aqui das administrações mais antigas, que apesar de fracas diante dos avanços do sapo, ao menos demonstravam alguma boa intenção. Talvez tenham pecado pela ingenuidade. Já a última? Pecou por tudo.

Dito isso, reconstruir Coimbra será uma tarefa árdua, mas possível — graças à equipe extraordinária que me acompanha. Os conselheiros e companheiros de lista que formam o novo governo são, sem exagero, as pessoas mais competentes e comprometidas com quem já tive o prazer de trabalhar. Sem eles, nada disso estaria sendo feito.

Nosso plano é claro: restaurar os pilares de abastecimento e segurança, reorganizar as finanças com justiça fiscal, blindar nossas instituições contra qualquer tentativa de infiltração externa, e garantir que nunca mais Coimbra seja tratada como colônia por Lisboa ou por quem quer que seja.

A nova Coimbra não pede esmolas nem aguarda bênçãos de coroa nenhuma. Ela levanta, limpa a poeira dos escombros e constrói — com mãos limpas, com ideias firmes e com gente que não se vende por um punhado de moedas.


Vai formar alianças comerciais e/ou militares com outros condados ou reinos vizinhos?

Coimbra está disposta a formar alianças — comerciais, militares ou diplomáticas — com aqueles que respeitem nossa soberania e compartilhem nossos valores. Não buscamos protetores, e sim parceiros.

Desde que proclamamos a nossa independência, Coimbra e Porto caminham lado a lado como Nações amigas que partilham os mesmos desejos: autonomia, justiça e reconstrução. É natural, portanto, que olhemos para o nosso vizinho do norte como nosso aliado mais próximo e promissor.

Nossa porta também está aberta a outros povos que venham com respeito, não com moedas escorregadias nem tentativas de ingerência.

A nova Coimbra não se ajoelha. Negocia. E quando estende a mão, é para construir pontes — não para ser puxada por correntes.


Como encontrou os cofres e os armazéns do condado de Coimbra quando assumiu o poder?

O que encontrei não foi um condado em transição. Foi uma cena de crime. Os cofres estavam zerados. Os armazéns, saqueados. Restavam apenas ferro, pedra e um punhado de cruzados largados como esmola para o próximo que ousasse tentar consertar o estrago.

Não havia grãos. Não havia mantimentos. Não havia sequer registros decentes — muitos documentos simplesmente sumiram, como que levados pelo vento... ou pelos próprios ratos.

E não se trata de suposição: todos os dados estão disponíveis no meu Gabinete. Qualquer cidadão pode consultar e ver com os próprios olhos o tamanho da pilhagem.

Isso não foi desorganização. Foi roubo. Foi dolo. Foi desprezo absoluto pelo povo de Coimbra.

E aos que acham que vão escapar da justiça, aviso desde já: não haverá anistia. Não deixarei que esse crime seja apagado com silêncio nem com desculpas esfarrapadas. Se os culpados não estão mais entre nós, é porque fugiram para Lisboa. E se for esse o caso... talvez esteja na hora de irmos buscá-los. Um por um.

Coimbra pode ser justa. Mas não é tola. Nem fraca. Nem esquecida.


*Nota do Editor Chefe: Em razão da decisão da Coroa, Rubya Athena Miranda da Maia Álvares Pereira não mais desempenha o cargo de Condessa de Coimbra, razão pela qual não teve o referido tratamento.

Brigal para a KAP.


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Cours

Product Price Variation
Loaf of bread 4.48 -0.67
Fruit 9.19 0.56
Bag of corn 2.89 -0.01
Bottle of milk 7.96 0
Fish 10.3 -1.55
Piece of meat 18.19 2.42
Bag of wheat 10.34 0.04
Bag of flour 11.23 0.38
Hundredweight of cow 22.29 1.84
Ton of stone 13.82 0
Half-hundredweight of pig 14.4 0
Ball of wool 7.31 -0.38
Hide 14.3 0
Coat N/A N/A
Vegetable 6.93 0.99
Wood bushel 3.94 -0.57
Small ladder 22.5 0
Large ladder 63.75 4.88
Oar 30 0
Hull 28.04 0
Shaft 8 1.25
Boat 82.5 0
Stone 14.39 1.08
Axe 143 -2.5
Ploughshare N/A N/A
Hoe N/A N/A
Ounce of iron ore 17.81 -0.08
Unhooped bucket 22.75 0
Bucket 32.25 -0.25
Knife 12.71 0
Ounce of steel 58 0
Unforged axe blade 70 0
Axe blade 123.13 0
Blunted axe 140.13 0
Hat 47.56 0
Man's shirt 107.2 5.08
Woman's shirt 83.44 0
Waistcoat 139.91 0
Pair of trousers 58.06 0
Mantle 269.98 0
Dress 202.5 0
Man's hose 43 0
Woman's hose 35.62 0
Pair of shoes 21.19 0
Pair of boots 63.75 0
Belt 37.06 0
Barrel 10.15 0
Pint of beer 0.64 0
Barrel of beer 66.29 0
Bottle of wine N/A N/A
Barrel of wine N/A N/A
Bag of hops 13.99 0
Bag of malt N/A N/A
Sword blade 131.56 0
Unsharpened sword 103.13 0
Sword 156.33 0
Shield 35.63 0
Playing cards 63.13 0
Cloak 147.69 0
Collar 57.25 0
Skirt 103.5 0
Tunic 195 0
Overalls 102.44 0
Corset 102.44 0
Rope belt 46 0
Headscarf 53.63 0
Helmet 138.75 0
Toque 47.99 0
Headdress 70.69 0
Poulaine 59.25 0
Cod 17.5 0
Conger eel 11.88 0
Sea bream 15.06 0
Herring 21.34 0
Whiting 18.44 0
Skate 16.38 0
Sole 17.38 0
Tuna 17.69 0
Turbot 18.28 0
Red mullet 18.5 0
Mullet 17.69 0
Scorpionfish N/A N/A
Salmon 18 0
Arctic char N/A N/A
Grayling 17.01 0
Pike 15.43 0
Catfish N/A N/A
Eel 16.81 0
Carp 13.75 0
Gudgeon 17.81 0
Trout 17.94 0
Pound of olives 11.88 0
Pound of grapes 6.61 0.05
Sack of barley 16.88 0
Half-hundred weight of goat carcasses N/A N/A
Bottle of goat's milk 12.81 0
Tapestry 107.19 0
Bottle of olive oil 126.25 0
Jar of agave nectar N/A N/A
Bushel of salt 24.81 0
Bar of clay 2.31 -1
Cask of Scotch whisky 93.75 0
Cask of Irish whiskey 98.75 0
Bottle of ewe's milk 14.07 0
Majolica vase N/A N/A
Porcelain plate N/A N/A
Ceramic tile N/A N/A
Parma ham 92.5 0
Bayonne ham 80.31 0
Iberian ham 79.5 0
Black Forest ham 81.25 0
Barrel of cider 79.06 0
Bourgogne wine 84.38 0
Bordeaux wine 60.63 0
Champagne wine 179.38 0
Toscana wine 75 0
Barrel of porto wine 88.75 0
Barrel of Tokaji 130 0
Rioja wine 108.44 0
Barrel of Retsina 90.63 0
Pot of yoghurt 79.69 0
Cow's milk cheese 75 0
Goat's milk cheese 115 0
Ewe's milk cheese 85.38 0
Anjou wine 40.31 0
Ewe carcass 14.35 0
Mast 434.66 0
Small sail 183.63 0
Large sail 939.58 0
Tumbler of pulque N/A N/A
Jar of pulque N/A N/A