No coração de Santarém, uma nova fé começa a crescer. Um grupo começa a expandir-se professando a fé nos deuses: Vérrios, o deus da guerra; Jarrius, o deus dos mares; Lisiene, a deusa das artes e do ofÃcio; TÃria a deusa da morte; Meliene, a deusa do amor e o misterioso Azura, o deus oculto. Segundo esta crença, os membros desejam a libertação do que consideram uma moral que aprisiona o indivÃduo, um modo de viver que os faça experimentar aquilo que recearam por muito tempo na vida. Com fé que os deuses lhes ofereçam benevolências o grupo tem realizado rituais na povoação.
Uma dessas novidades é o chamado "Festival da Colheita" será promovido esse mês pelos crentes na fé. A festividade terá lugar em Santarém, a partir do dia 20, e vai durar por três dias. Segundo Dalur de Souza Mello Medeiros-Monforte, sacerdote da fé, "a promessa do festival é honrar o deus dos mares, fazer votos e oferendas e também beber até os limites da humanidade. Isto se deve ao fato dos seguidores desta fé, considerarem uma forma de cultuar o deus dos mares, a velha e boa cerveja!"
Após três dias de festas os participantes poderão vivenciar uma surpresa nas tavernas da cidade. "O que acontecerá? Bem, isto não será possÃvel averiguar, a menos para os que lá estiverem."
Em 11 de maio de 1462, em entrevista à Kingdoms Associated Press (KAP), o sacerdote ofereceu outros detalhes importantes a respeito dessa nova religião.
KAP: Boa tarde sacerdote Dalur agradeço sua atenção e disponibilidade para nos receber. Vamos começar a entrevista. Quem é o fundador desta nova fé?
Sacerdote Dalur : Não há um fundador. Esta fé é um tanto antiga, era cultuado antes de nossa vinda para cá. Encontrei referências em minhas viagens e alguns manuscritos, assim como um grupo de cultistas. Tudo isso me mostrou uma verdade que logo resolvi seguir. Foi de tal forma libertador que desejo partilhar com todos quanto puder.
KAP: Quais são as origens desta fé antiga?
Sacerdote Dalur : As origens, pelo que consegui perceber dos vários manuscritos, que por sinal tem alguns com uma linguagem antiga, é que as primeiras referências são nas regiões ibéricas, mas não é possÃvel precisarmos um local. Talvez os próprios deuses tenham ensinado aos primeiros sacerdotes.
KAP: Que idade tinha quando foi ordenado sacerdote? Por quem e onde?
Sacerdote Dalur : Quando, em minhas viagens, tive contato com esta fé, era ainda um tanto jovem. Recebi o posto de sacerdote em uma cerimônia realizada, mas não a professava em público até que fatos recentes, que interpretei como a vontade dos deuses, me impeliram a exteriorizar minha fé.
KAP: Como ingressar na nova fé?
Sacerdote Dalur : Há uma iniciação, onde o noviço toma alguns votos, nos quais se compromete consigo mesmo a viver uma liberdade sem que lhe sejam impostos limites. A cerimônia ocorre como marco, para ser memorial a quem a recebe.
KAP: Como se faz o culto?
Sacerdote Dalur : Acontece ao menos uma cerimônia mensal. Um rito no qual damos graças aos deuses, assim como também pedimos pela benevolência destes no mês que se inicia. Há também cultos especiais, que podem ocorrer conforme as circunstâncias. Normalmente há oferendas para serem queimadas sobre um altar.
KAP: Quantos são os seguidores?
Sacerdote Dalur : Por enquanto restringe-se à Santarém, mas temos por volta de uma dúzia de adeptos.
KAP: Pretende expandir a igreja por toda a terra? Como?
Sacerdote Dalur : Seria muito bom que tal aconteça, afinal o desejo que todos vivam livres das angústias que os cercam é nosso objetivo. Não há um panejamento especÃfico, porém se assim os deuses permitirem trabalharemos para que tal coisa ocorra.
KAP: Que tipo de influência acredita que a nova fé terá na vida de toda a humanidade ou reino de Portugal?
Sacerdote Dalur : Espero que ensine as pessoas a serem livres, a fazerem aquilo que desejam independente daquilo que os demais pensam, a amarem as pessoas sem a ninguém pertencerem, a não macularem suas almas com a culpa e a angústia. Ensinar a todos a aproveitarem suas vidas, entender que tudo quanto desejam lhe é permitido, e que o único pecado existente é o tédio.
KAP: Pensa em ordenar outros sacerdotes?
Sacerdote Dalur : Se a fé crescer, é claro! Afinal todos são bem vindos, inclusive aqueles que desejarem aprender e ensinar o que a fé propõe.
KAP: Onde ficam as instalações?
Sacerdote Dalur : Curioso vossa pergunta. Há apenas alguns dias iniciamos a construção do nosso templo, que funcionará como sede da fé. Assim que estiver concluso, será um monumento esplêndido, digno dos deuses! Será construÃdo na cidade de Santarém, e posteriormente haverá a ampliação de um complexo que abrigará mais algumas edificações.
KAP: Tem algumas palavras que gostava de deixar para os nossos leitores?
Sacerdote Dalur : Sim. Gostaria de deixar um convite a todos que gostariam de conhecer nossa fé. Acredito que é uma escolha para aqueles que também não se conformam em ter que seguir uma religião que nos é dita para seguir, todos temos escolhas e não há apenas uma opção. Aqueles que anseiam viver uma liberdade não antes conhecida, sendo guiado pelos desejo, não sendo julgado ou descriminado por nada, fica o convite para melhor conhecer nossa fé. E ponho-me a disposição de responder tudo quanto me for inquirido por qualquer um.
Soraia, para a KAP.
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