Em pleno clima de eleições reais, temos até o momento três candidatos inscritos, alguns já apresentaram suas propostas ou realizaram debates em praça pública dando inÃcio a uma acirrada campanha pelo trono de Portugal. Para conhecer mais sobre as propostas e concepções que cada um deles defende, convidamos os três para responderem um conjunto de perguntas elaboradas pela KAP Portugal. Aqui o leitor e eleitor encontrará o resultados dessas entrevistas.
Apresentamos a entrevista com Soraia Mello Torre, candidata a rainha de Portugal.
KAP: O que o(a) motivou a lançar sua candidatura? Quais as suas expectativas em relação ao trono português?
Soraia: Estou convicta que sou capaz de motivar, apontar soluções e seguir um caminho para fazer frente aos desafios inerentes à governação. O povo de Portugal nunca se encontrou tão esquecido e amargurado como nos últimos reinados, os nossos governantes preocupam-se mais com a legislação do que com as vidas que perdemos diariamente. Tenho confiança, acredito que todos no Reino são capazes de trabalhar em prol dum único objetivo e assim melhorar a situação em que vivemos. Tenho confiança na minha liderança a fim de erguer alicerces para um amanhã melhor, tudo farei para que isso seja possÃvel.
KAP: Aponte o que considera os principais erros cometidos pelos monarcas anteriores e o que o senhor(a) pretende fazer para evita-los. O que foi acertado e o senhor (a) gostaria de dar continuidade ou retomar?
Soraia: Erros? É muito português o hábito de apontar o dedo e de criticar os governantes e tudo o que envolva a polÃtica. Mas não podemos esquecer que todos eles trabalharam arduamente em prol do Reino e do bem comum. Assim, prefiro olhar para algumas decisões governativas como boas e outras menos boas. Todos eles revelaram vontade, energia e interesse em trabalhar em prol do PaÃs, algo que nos tempos que correm, é coisa rara. Pretendo dar continuidade ao projeto de reativação da Real Chancelaria.
KAP: Como descreveria a situação atual de Portugal no que se refere à polÃtica, à economia e à defesa e soberania? Que proposta teria para melhorar esses setores levando em conta o poder que o rei e a coroa portuguesa possuem nesse nosso contexto atual?
Soraia: Caótica é a palavra que melhor define e espelha a atual situação. Para reverter este contexto proponho união. É fundamental reunir, unir e ouvir os principais órgãos de soberania a fim de se sinalizar os problemas que cada um enfrenta neste momento. Sem união, sem orgulho nacional, é utópico pensar em progresso e em encontrar soluções. Como tal, é importante aplicar medidas a curto-médio prazo o mais rápido possÃvel neste aspeto governativo.
KAP: A atual Carta Magna confere independência aos condados, e liberdade para exercer suas próprias leis e direitos, tanto militarmente quanto economicamente através de tratados intercondais e internacionais. Como manter essa independência e ao mesmo tempo conferir ao reino de Portugal o status de um reino unido e coeso pelo bem dos portugueses?
Soraia: As pessoas delimitam linhas e divisões imaginárias para que possam sentir-se ligadas a algo. Há algum tempo as pessoas têm perdido o seu senso de nacionalidade, para elas o seu patriotismo está mais ligado à sua cidade ou ao seu Condado do que ao reino em si. Os Condados necessitam de sua liberdade administrativa para gerir sua economia tranquilamente, mas os Condados e as cidades sozinhas são frágeis, apenas com a conscientização e união de todas as cidades e de todos os Condados é que poderemos ter o status de um reino unido pelo o bem de todos os portugueses.
KAP: Qual seria na sua concepção o papel que a nobreza deveria desempenhar em nosso reino? O que pretende fazer para tornar as relações entre o rei e a nobreza mais produtivas e respeitosas?
Soraia: A nobreza é importante para a prosperidade do Reino, é fundamental cultivar uma corte mais unida, sanando divergências e combater clivagens que possam surgir. A nobreza exerce um papel representativo do povo bem como militar e econômico. Sem uma nobreza presente, unida e institucionalmente ativa, não penso ser possÃvel reinar rumo ao bem comum. Assim, à nobreza confio o dever de estar atenta aos problemas da população bem como de defender os povoamentos e zelar pela ordem e pela lei.
KAP: Além de haver queixas sobre as relações de distanciamento e até de dissenções e desrespeito entre o rei e a nobreza no último reinado, também se fala sobre o distanciamento entre o rei e o povo. Como pretende superar essa situação e fazer um reinado mais próximo aos anseios do povo português?
Soraia: Como respondia anteriormente, a nobreza goza de uma grande proximidade com o povo, especialmente onde residem ou possuem propriedade. Portanto com uma nobreza empenhada e próxima, os problemas reais e relevantes do nosso povo tornam-se perfeitamente claros e presentes ao monarca regente. E com polÃticas dirigidas aos problemas que cada povoação, cada famÃlia, que cada um de nós enfrenta no quotidiano, estou convicta que irá emergir não só um sentimento de proximidade bem como de respeito e consideração a todos os nÃveis sociais e hierárquicos.
KAP: Como analisa a última crise que houve entre o Exército Real Português e o rei, no último reinado? O que pensou sobre a atitude dos envolvidos na questão, incluindo nessa análise o Conde de Lisboa, o Comandante Chefe do ERP, o Subcomandante Chefe do ERP e é claro, o rei. Como essa crise poderia ter sido evitada e o que pretende fazer para evitar uma situação semelhante? Como pretende superar essa crise em relação ao ERP em seu reinado? Como pretende em seu reinado manter diálogo com as diversas ordens militares que estão surgindo após a crise entre o rei e o Exército Real Português que ocorreu no reinado anterior?
Soraia: Como transparece da sua pergunta, esta crise, como lhe chama, é de facto um episódio triste a todos os nÃveis hierárquicos. Onde não prevalece o bom senso, a temperança e o discernimento, apenas floresce o caos e a anarquia. Mais do que encontrar culpados ou bode expiatórios é crucial zelar pelo normal relacionamento hierárquico e disciplinar. As instituições bem como os dirigentes e responsáveis polÃticos e governativos devem a Portugal e aos portugueses maior respeito e boa vontade no sentido de se encontrar o bem comum, tornando-se um exemplo de retidão e de orgulho nacional em vez de ser motivo de chacota baixa e barata.
Como tal, mais uma vez é importante abrir portas ao diálogo para se discutir não só os problemas mas as soluções e com isto se caminhar para um Portugal melhor, um Portugal unido, um Portugal próspero.
KAP: Quanto à questão dos novos moradores e recém nascidos. Muitas cidades observam diariamente a queda no contingente populacional. Isso pode ser diminuÃdo com investimento em cultura, eventos sociais e no MANM (Grupo de Mentores e Amigos de Novos Moradores), que atualmente está desativado. O MANM foi criado por SAR Myrnia de Avis justamente para tentar acolher melhor os bebês e novos moradores. O que você acredita que possa ser feito a esse respeito? Quais seus projetos pessoais?
Soraia: Sem portugueses não existe Reino, a riqueza de um paÃs não está nos castelos, nos campos, mas na população. Quanto mais portugueses, melhor e mais rico será Portugal pois nada se constrói ou se produz sem as pessoas. Confesso que os sinais demográficos não são encorajadores e deverão ser objecto de estudo durante o meu reinado de modo que o combate seja eficaz e eficiente.
Quanto ao MANM estou segura que fará parte da solução para este problema e estarei certamente empenhada em reativar a instituição. E confiarei competências à mesma para que execute as diligências necessárias ao estudo demográfico que já referi.
Como Rainha pretendo desenvolver a coesão entre instituições e órgãos regentes. Como Rainha ambiciono reerguer o orgulho nacional desde a minha pessoa, como soberana, até ao mais jovem português no Reino. Como Rainha, espero ser o elo para a união de uma pátria, para um reino coeso, para um reino forte. Por um Portugal com um futuro próspero.
KAP: Envie uma mensagem aos leitores. Que atitude espera deles também em seu possÃvel reinado além da confiança do voto?
Soraia: A todos os portugueses não peço mais do que exijo a mim mesma, dedicação, trabalho e esforço. Sejam cidadãos dignos, orgulhosos de serem portugueses e sobretudo felizes. Sim felizes, pois um povo feliz é um povo forte, um povo unido. E com um povo forte, Portugal será forte, próspero. É isso que quero para Portugal. E é isso que exijo a mim própria, reinar para todos e com todos somos mais fortes.
A KAP Portugal não se responsabiliza por nenhuma resposta dada pelos entrevistados. Os três candidatos receberam as mesmas perguntas e tiveram até 48 horas para respondê-las.
Beatrix Algrave para a KAP Portugal
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